Colección Calíope
Torino
Roberto Abuín (Rianxo, 1979), osmador das varcias do poema, a súa vida está rendida á literatura e ao fértil silencio que nela habita.
Borxa Colmenero (Vilar de Santos, 1984) é doutor em Direito pola Universidade da Corunha e doutor em Teoria Política pola Universidade de Santiago de Compostela. Fai parte dos grupos de investigação ECRIM (Criminologia, psicologia juridica e justiça penal no século XXI) da Universidade da Corunha; (Des)Leitura: Filosofia, Ciência e Arte da Universidade Estadual de Londrina (Brasil) e do Espaço de produção critica galega Clara Corbelhe. Tem sido docente nas áreas de Direito critico e Pensamento político em 17 Instituto de Estudios Criticas (México) e no Colegio de Michoacán (México) e, atualmente, é professor de Direito na Universitat Oberta de Catalunya. Assim mesmo, exerce como advogado, principalmente, no âmbito do direito público. Os seus campos de trabalho estendem-se desde os estudos do governo neoliberal ao controlo social-penal contemporâneo. É autor do livro Vidas culpáveis. O controlo neoliberal do crime (Laiovento, 2017) .
A partir da análise (pós)foucaultiana, Borxa Colmenero aborda a hipótese do desenvolvimento de uma teoria política do neoliberalismo desde uma específica «arte de governo». Uma razão de governo que vai além do facto espontâneo e natural, para se constituir como uma política governamental que determina um quadro de gestão social dos indivíduos. Em suma, estamos diante de um neoliberalismo que transcende as doutrinas económicas e os programas políticos impulsionados nas últimas décadas, para nos aproximar de uma tecnologia de governo que realiza uma profunda mutação epistemológica no relacionamento entre os sujeitos e a institucionalidade nascida da modernidade capitalista.
Xelís de Toro (Santiago, 1962), escritor e perfomer a cabalo entre Galiza e o Reino Unido, percorreu sempre camiños pouco transitados ou descoñecidos na nosa literatura (ben desde a letra impresa, ben desde o corpo e a palabra en acción). Ten publicado literatura de adultos e infantil, e realiza performances, accións artísticas, arte pública e improvisación vocal e con movemento, ademais de facer parte como vocalista da banda británica Chopchop.
Alejandro Vargas (Holguín, Cuba, 1980) é un dos jazzistas máis recoñecidos do país caribeño, onde ten unha estensa traxectoria, aínda que actualmente reside en Santiago de Compostela, facendo parte de diversos proxectos dentro do jazz, a música folk e de raíz, e as súas hibridacións, abeirándose tamén, a través do presente traballo, aos vieiros da experimentación.